sábado, 29 de setembro de 2012

Mundo, quer saber de uma coisa? Vá se foder! Com todas as forças que existem dentro do mim, vá se foder. Você, e toda essa imperatividade e supremacia que reina sobre mim desde o início da minha vida... sabe vida, vá se foder também. Eu, que fui um erro totalmente calculado, um boneco de fantoche na mão de todos vocês até hoje. Eu que sempre quis saber quem eu era na minha essência pura. Nunca descobri porque sempre fui abafada por tudo o que hoje me levou a ser quem sou. Um pacote de nada, de merda, de lixo. Um projeto de ser humano (?) tão imperfeito que chega a dar arrepios quando olho meu interior. Em uma outra realidade, eu gostaria de descobrir quão grande erro eu cometi para merecer tanta angustia em minha vida. Se eu pudesse ficar frente a frente com Deus, diria seriamente: “obrigada por me decepcionar tantas vezes, por me abandonar e me excluir do seu grupinho de escolhidos de merda. Eu que tantas vezes entreguei minha vida a você, hoje não encontro um pingo de amor e misericórdia ao meu redor” Este mundo, as pessoas, conseguiram acabar comigo. Com a minha vontade de vida. É como se eu tentasse vencer dia após dia, uma batalha contra essa vontade de “desvida” que me assombra a cada segundo. Não tenho vontade de nada. Todos me ferem, me usam, me himilham e brincam comigo de tal forma que está além da minha compreensão. Convivo com uma dor interior que não tem tamanho medível, nem força. É uma dor que me mata meu exterior aos poucos, porque sinto que meu interior está cada vez mais morto. Viver é torturante. E eu, mestra em mentir para mim mesma e ainda ter a ousadia de acreditar em minhas mentiras, me decepciono mais e mais. É como se fosse tudo em vão. É complexo demais para tentar explicar, talvez nem tenha explicação mesmo. Sei que está demais pra tentar segurar comigo. Cada dia sinto que vim ao mundo do nada, me gerei sozinha, ou fui algum erro de criação e me jogaram aqui, neste lixo. E pra que sabe? Me pergunto pra que... se é pra pedir pra parar, eu já pedi, gritei, implorei...queria muito ser um botão de reinício, ou apenas um de desligar. Já tentei me desliagr por mim mesma, mas sou fraca demais. Entretanto, sinto que isto está cada vez mais perto de mim. Esse impulso, essa vontade e me ferir, de sangrar, de dormir para sempre e de não sentir mais dor. Sabe mundo, o que você tinha rpa tirar de mim, você já tirou. Já me sugou tudo o que tinha de mais importante. Mas minha vida, não. Eu irei quando achar que for a hora certa, sem que ninguém me force. E não será meu fim. Será minha liberdade para a vida.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Foda-se

HOJE EU QUERO QUE TUDO NESTE MUNDO SE FODA.

NÃO ESTOU NEM AÍ.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Céus, quanto tempo!

Nossa... hoje parei pra dar uma lida no meu blog que já está meio velho...quanta depressão! Às vezes sinto que apenas por meio da escrita é que realmente consigo expressar o que eu quero. As palavras muitas vezes me traem. E como tem me traído...

Não sei.. às vezes tenho a séria sensação de que é este background preto do meu blog que me deixa tão abatida, é como se sei lá... é o que eu sentisse, um buraco negro sem direção.

Eu ainda não consegui escrever sobre a trajetória que trilhei do ano passado pra cá, só sei que meu mundo deu um giro maior que 360 graus. Mudei de estado, me distanciei de tudo e todos que eu julgava me fazer mal... mas algo dolorido ainda continua no meu peito, uma dorzinha leve que cisma em não ir embora.

Os momentos que mais me doem são os que paro pra pensar em quanta coisa já enfrentei nessa vida. Vezes tenho certeza de que sou a mulher mais forte do mundo por conseguir suportar tanta coisa como suportei. Caí, chorei, achei que iria morrer... e quase morri. Mas algo não me deixa ir embora, algo me segura aqui, e sinceramente quando a dor é mais forte, eu sinto que algo está me torturando simplesmente com a vida. Se que é triste e pesado algumas das coisas que escrevo, mas a escrita é meu refúgio, minha saída e nela encontro minha liberdade de me expressar. E ultimamente eu tenho estado mal.

Parece que estou sem identidade. Me sinto só mesmo rodeada por pessoas. O frio humano que tenho sentido é pior que o mais rigoroso inverno que já enfrentei. Sozinha.
Não sei me definir, não sei o que sinto ao certo, mas sei de uma coisa: dói dentro de mim. Fiz uma escolha de me separar de tudo o que me fez mal no passado. Talvez eu esteja no processo de adaptação. Não sei... quando a vida já te deu várias quedas, você simplesmente se traumatiza e fica esperando o momento da próxima.

Talvez seja justamente isto que me incomoda. A minha ansiedade em esperar pelo momento que irão me ferir novamente.

Sei que sou forte, que mesmo se eu cair eu encontrarei forças pra levantar. Mas, só por alguns instantes, eu gostaria que a vida não fosse tão cruel comigo. Eu estou realmente cansada.

Fabyola Gleyce