sábado, 3 de dezembro de 2011

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FELICIDADE? O QUE É ISSO???

Só sei definir o que é vício... é tudo aquilo que te faz absurdamente mal, mas você não consegue viver sem.

Triste...

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Eu preciso escrever pra desabafar... meu Deus que dor que estou sentindo, meu peito parece que vai explodir de tanta tristeza...
As vezes acho que já estou velha demais para dar importância a certas coisas, mas quem me dera poder controlar o que eu sinto.
Está doendo tudo, só consigo chorar, nao consigo concentrar em nada... e o pior, me sinto tão sem rumo, tão sozinha, tão sem ninguém...

Quando acho que encontrei a felicidade, a vida vem e puxa meu tapete e me joga no chão de novo. Será que eu não nasci pra ser feliz? E o tal do amor? Será que eu sou a única que não tem direito de ser feliz com alguém sem me decepcionar?
Estou cansada das peças que a vida me prega. Estou cansada de acreditar nas pessoas, em tudo.
Estou cansada de me entregar a alguem e a pessoa pisar no meu coração como se fosse nada... estou cansada de tentar descobrir o dia que eu vou acordar sorrindo, simplismente por sorrir.

As vezes sinto que parece que dificultam as coisas pra mim, pra ver o quanto eu suporto. EU NÃO SUPORTO MAIS MERDA NENHUMA... estou cansada, saturada, triste...
Quem sou eu pra dizer que não mereço ser infeliz, mas pelo amor de Deus...eu gostaria de ter uma felicidade plena e não apenas momentos...

Vontade de gritar, chorar, me trancar em algum lugar... só isso.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Meus 20 e poucos anos


Boa parte dos meus 23 anos eu passei tentando achar um
sentido para as coisas.
Muito do que eu considerava certo, ou dava por encerrado
como um pensamento imutável, mudou.
Muito da criança que existia, ficou pra trás...e outra boa
parte eu passei tentando resgatá-la.
Passei muito tempo vivendo de lembranças, revivendo o que
vivi num martírio infinito. Muitas vezes permiti-me sofrer em pró de outro.
Achava que a felicidade se concretizava quando fizéssemos outras pessoas
felizes. Ah, que besteira! Quanta perda de tempo...
Boa parte dos meus 23 anos eu passei tentando entender os
outros. Tentando entender as atitudes dos outros, os pensamentos, as ações.
Boa parte dos meus 23 anos eu priorizei a vida alheia,
assistia de camarote a cada conquista alheia que eu ajudava e aplaudia...sempre
na platéia.
Boa parte dos meus 23 anos eu me esqueci de mim. Eu me
escondi de mim. Eu não me aceitava. Eu simplismente aceitei a idéia de levantar
uma bandeira branca, a cada sinal de guerra. Por que? Era melhor deitar, chorar
e dormir...
Boa parte dos meus 23 anos daria um livro... não sei se seria
interessante, mas daria um livro.
Hoje, se resolvesse escrevê-lo, teria por título “Procurando
pistas, desvendando uma vida”. Sim...ainda tenho 23 anos – de idade. Mas de
repente, sinto-me como se tivesse
dormido por um instante e acordado há anos luz de distância do que eu vivia. Do
que eu achava que era a minha vida. É como se a minha vida tivesse mudado de
cenário da noite para o dia, e analisando bem, literalmente mudou. Saí do
quarto escuro em que vivia, isolada e parti para o mundo. Medo? Muito. Muito...
Passei boa parte dos meus 23 anos achando que o "Eu te amo", dizia tudo...aiai...
Aprendi (na marra), a travar batalhas comigo, a me encarar e
a resolver meus problemas. Chorar? Claro! A vida tem sido boa, mas não tem sido
fácil. Como escrevi outro dia, o maior desafio é conter o coração, para não
cometer os mesmos erros de antes. Mas enfim, aprendi a dizer “não”, a engolir o
meu orgulho, e a me encarar e perceber que a cada dia o meu amor próprio cresce
mais.
Boa parte dos meus 23 anos eu...eu vivi...
“Esqueça o Rivotril, trave batalhas consigo mesma.” - foi a última frase da minha última consulta
com um psicólogo.

Fabyola Gleyce

domingo, 21 de agosto de 2011

Apenas vivendo...

Viver longe de tudo e todos os que mais amo nesta vida. Este foi o desafio que a vida me propôs e eu resolvi aceitar, embora fosse grande o medo.

Dormir e acordar comigo mesma, dialogar comigo mesma, ser a minha única companhia. Esta tem sido a condição que impus a mim mesma.

Tenho enfrentado muitos desafios e posso dizer que tenho vencido todos, pois tenho colocado o meu Deus sob a direção da minha vida e como orientador das minhas escolhas.

O maior desafio, entretanto, tem sido me desviar das armadilhas que o coração teima em armar. Tenho me segurado para não dar tanto ouvido ao coração e usar mais a minha mente, para fazer escolhas seguras e saudáveis. É difícil. Quando a solidão bate a porta, o desespero às vezes a acompanha, tentando nos cegar e induzir fazer algo que pode ser muito prejudicial. Em uma dessas "portas" que abri, acabei me apaixonando por uma pessoa que não entende nem os próprios sentimentos. Mas foi bom, porque desta forma fiquei ainda mais atenta às oportunidades que me aparecem.

Tenho tentado ser duas pessoas ao mesmo tempo: a Fabyola que vive e a Fabyola que analisa as atitudes da Fabyola que vive. Sim, tenho colocado a minha razão à frente de tudo o que aparece de “agradável” aos meus olhos.

Não é fácil. Não é mesmo. Frequentemente uma tristeza grande invade meu peito. As lágrimas tem sido as minhas principais companhias. Mas tento não sentir pena de mim, até mesmo porque não há nada para sentir pena. Estou indo de encontro com a carreira que sempre sonhei para mim. Sabe quando você sente que está diante da porta da realização dos seus sonhos? Eu me sinto assim, e cada dia sinto-me mais perto, apesar das dificuldades. Algo me diz que minha felicidade e vitória profissional e pessoal é só uma questão de tempo. E eu tenho esta certeza também.

Tenho colocado um aprendizado antigo em prática: o Princípio da Semente. Não aceito ficar no chão, eu nasci para brotar e dar bons frutos.

O auto-conhecimento é algo que tenho perseguido todos os dias. Tenho buscado entender a origem de tudo o que vivi, tentado entender os meus sentimentos, as minhas atitudes, os meus pensamentos. Tenho conseguido.

Hoje posso dizer que sou minha melhor companhia, minha melhor amiga. Fico pensando quantas vezes eu me senti a pior das pessoas. Não consigo mais lembrar do tempo que alimentava este sentimento por mim mesma, porque hoje estou descobrindo quem sou na essência, e tenho orgulho demais dessa menina-mulher que me tornei.

Tenho aprendido a travar batalhas comigo todos os dias. Estou aprendendo a aceitar, a suportar todos os meus medos e tristezas. Tenho aprendido muita coisa comigo mesma, e sinto um orgulho enorme por isso.

Posso dizer que hoje me admiro muito, pois tenho usado todos os empecilhos que tenho encontrado pelo caminho como ferramentas de trabalho, e construído com elas a escada que vai me levar de encontro com o que sempre sonhei pra mim: A minha paz interior.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Parêntese...

E imaginar que eu já chorei tanto por outras pessoas, já fiz esforços imensos para fazer o outro sorrir, já abri mão dos meus sonhos, desejos e vida em pró de outro... já me estagnei em um lugar, e aprisionei-me em sentimentos horríveis e tristes...imaginar que eu, algum dia, não me conhecia o suficiente para me suportar...que tinha medo de mim por não saber quem sou...
Imaginar que hoje posso me olhar, e ter a capacidade de me amar, de ver o dia nascer e ter o prazer de levantar da cama e ir trabalhar...de ter o prazer também e a certeza de que a noite vai chegar e meu sono vai vir naturalmente, e respeitarei meu organismo com uma boa dose de sono...
Hoje não consigo lembrar do que eu escondi de mim mesma durante 23 anos...
Foi difícil admitir e reconhecer que eu precisava me consertar por dentro, para me sentir livre...foi difícil não condicionar minha felicidade e minha vida à outra pessoa. Foi dificil aprender a conviver comigo. Foi difícil perceber que eu preferia disfarçar a encarar e resolver...
Sempre persegui o auto-conhecimento e por um instante achei que isso era coisa de quem não tinha o que fazer, simplismente porque eu queria achar um atalho, e não estava disposta a enfrentar o processo que me levaria a ele...doía demais. Hoje vejo que se tenho capacidade de escrever sobre isso, é porque, no mínimo, estou na direção certa.
Quando entrei naquele ônibus, e percorri 1400km, eu não sabia o que me esperava. Quando desembarquei, já em outro estado, a hostilidade das pessoas me fizeram chorar e querer voltar...mas voltar pra onde? Eu nunca tive um lugar!
Eu tive a opção de ficar e descobrir o novo, ou voltar para a acomodação de tristezas em que vivia. Escolhi a primeira opção, e embora tenha sido muito doloroso, o novo que descobri, foi uma pessoa maravilhosa que eu desconhecia ou escondia de mim mesma. Estou aprendendo a me conhecer dia após dia. Estou aprendendo a travar batalhas comigo mesma, e principalmente, aprendi que a solidão pode ser muito boa, desde que eu não me abandone. Estar sem ninguém, não é sinônimo de estar sozinho. É muito bom dizer que sou a minha melhor companhia. Se eu queria fugir de algo, eu consegui fugir apenas da imagem que eu era, e encontrei a mim mesma, tal qual como sou, mas nunca soube. E isso não tem preço. Eu faria tudo de novo.
Estou muito orgulhosa por estar descobrindo quem eu sou realmente e ainda mais feliz por estar enfim, conseguindo descobrir onde estão as raízes de tudo o que vivi até hoje. Acredito que estou, enfim, de encontro com minha paz interior.
SEJA BEM VINDA, VIDA!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ozzy Osbourne X O Princípio das Partículas Sub-Atômicas



5:05 pm.
Fora a hora escolhida forçosamente pra ir ao encontro de um ídolo: Ozzy Osbourne.
Pensamentos a velocidade da luz, coração acelerado e um frio interior simplesmente indescritível. Minha energia não poderia ser calculada por E=mc2.
A mente pulsava mais rápido que meu pulso. Iria encontrar o “Príncipe das Trevas”, e por alguma razão, a minha fantasia adolescente-negra levava-me a crer que o rei Ozzy, sabia que eu estaria ali.
O que me passava a mente era a teoria da relatividade de Einstein. De repente transformei-me em energia. Já não era matéria.
A sensação pode ser descrita levando em conta o principio de Einstein a respeito da teoria sub-atômica, a qual prescreve que estas estão sempre em movimento. O corpo ao morrer é entregue de volta ao universo que o gera, este universo que nada mais é além de um coquetel de partículas responsáveis por fundar a matéria física.
Teria, assim então, a possibilidade de eu ter me encontrado com as partículas sub atômicas de Ozzy em algum tempo? Se não, eu teria hoje, a experiência de poder trocar alguns elétrons com o “Príncipe das Trevas”, tomando apenas o cuidado (apesar de não saber ser possível) de algum elétron existente em mim absorver tanta energia e realizar um salto quântico, liberando-a em forma de luz. Já diziam: Luz e trevas não combinam. E eu não queria descompor o cenário osbórnico.
Viagem ou não, estes são pensamentos que agora preciso colocar em ordem.
Calça preta, blusa preta e uma sandália preta estilo gladiadora que atrevia-se a se sobrepor a calça. Rosto pálido, olhos negros e na boca, sangue, cujo nome genérico é batom. A jornalista, escritora, engenheira que existe em mim, morrera, e dera lugar a adolescente de espírito rebelde que sempre fui.
Eu, adolescente agora, voltara a tona, reencarnada na mulher que me tornei.
Hoje eu tinha poder para desafiar todo o sistema, a minha voz calaria o mundo se eu quisesse, e não precisaria de uma palavra sequer. Pela primeira vez, em anos, eu enxergava novamente a sociedade medíocre em que vivemos, e por alguma razão eu me achava no direito de não pertencer a ela.
O olhar condenativo e de reprovação dos seres que me cercavam era bom. A cada passo meu, as pessoas se esquivavam e davam-me licença sem que eu pedisse, como se eu estivesse contaminada. E estava. Pelo vírus Ozzy Osbourne.
Mochila nas costas, alguns trocados, e de companhia apenas esta folha de papel e caneta preta que neste momento me era a coisa mais valiosa.
A menina da lanchonete dera-me isso, e eu pude ver em seus olhos, o medo de estar diante de uma pessoa que vestia o próprio luto, segundo seus pensamentos fúteis. Talvez, na mente daquela garçonete, eu escreveria nesta folha, a qual estou economizando até as linhas, a minha carta de suicídio.
Mas não. Eu escreveria vida. E a descrição do sentimento de viajar só, sem saber o que me esperava.
Eu veria Ozzy Osbourne. Sua imagem enfim sairia do disco de vinil que meu pai me dera aos 13 anos, e estaria bem ali, na minha frente.
09/04/2011. O dia que minha vida ficaria marcada para sempre.

Fabyola Gleyce

sexta-feira, 18 de março de 2011

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Agora a dor começou a doer de verdade (e muito)...bem...eu já esperava por isso...

Qualquer dia desse ela vai embora...

terça-feira, 15 de março de 2011

O que fazer?

O que fazer
Quando o mundo parece estar parado
Sua mente não funciona
E não há mais para onde ir?
O que fazer
Com o pensamento perdido
Na encruzilhada
Onde a seta apontava o local errado,
E você então seguiu
A estrada que não tinha saída?
O que fazer
Quando o relógio parece estar parado
O sono não vem
E uma coisa dolorida
Martela aqui dentro?
Chorar, correr, querer...
E lembrar que nenhuma dor,
Embora pareça,
Não é eterna.

Fabyola Gleyce

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Homens, aprendam!


Que mulher é complicada, chata, cheia de coisinhas e frescuras, todo mundo já sabe.
Que é difícil entender o que se passa na cabeça de uma mulher, todo mundo também já sabe.
Mas por que somos assim?
Por que as coisas para nós, seres do sexo feminino, não são tão simplistas quanto é para os homens? Explicar o por que, detalhadamente, com certeza não conseguirei.
Cada dia que passa meu senso de observação se aflora mais. São tantas coisas que tenho observado e ouvido que cheguei a uma conclusão: complicado são os homens!
Desculpem-se se estou generalizando, ou se vou pegar pesado. A questão é que cansei de ouvir: “Fala baixo”, “Você discute atoa”, “Não vem dá DR (Discussão de Relação – mais uma...).
Os homens falam que as mulheres são iguais. Falam que é impossível nos entender e assim a vida segue.
À meu ver, deveria existir certas regras num relacionamento à dois. A primeira é a fidelidade. A segunda, a paciência. E a terceira, a vontade de compreender a pessoa que está do seu lado.
Ser mulher é difícil. Não é tarefa fácil não gente! Pelo menos uma vez por mês temos que enfrentar uma explosão de hormônios que não estão ao nosso controle (por isso falamos mais alto às vezes -rs...), o qual é denominado a MALDITA TPM, passamos pelo menos uma hora em frente ao espelho passando o quinteto corretivo-base-pó compacto-blush-batom para pelo menos podermos sair na rua. Gastamos pelo menos cinqüenta reais por fim de semana para nos sentirmos apresentáveis ao mundo.
Morremos de dor com a depilação. Temos que agüentar o cabeleireiro enchendo nossos ouvidos dizendo que o “Cabelo deveria estar mais hidratado, e é melhor você fazer umas mechas californianas para dar uma rejuvenescida”. E tudo isso pra quê? Simples!
Para agradar a vocês homens ingratos que quase sempre não reparam em absolutamente nada o que fazemos!
Minto! Parte fazemos também pela nossa auto estima. Pobre da mulher se não fosse o seu arsenal de make-up...e o cabeleireiro amigo.
Então chega a noite e vamos para um encontro. Mais uma vez a via sacra guarda-roupa-espelho-banheiro. Colocar um salto, arrumar o cabelo e... esperar pelo menos um elogio.
Homens, entendam que precisamos ser elogiadas! Precisamos que vocês reparem em nós! Ou vocês acham que subir em cima de um salto de 15cm e se equilibrar em cima dele é tarefa fácil?
Existe uma coisa que deveria ser denominado “Mal dos homens”. Bem dizem que homens e mulheres pertencem a planetas diferentes. Ô se pertencem...
No outro dia, temos que acordar cedo e ir para o escritório. A primeira coisa a ser feita? Lógico que é o trio Orkut-Facebook-MSN (pelo menos no meu caso que trabalho em frente a um computador oito horas por dia). Então vamos olhar nossa caixa de recado: NADA! Nenhum recadozinho sequer do namorado. Só propaganda...aliás, estou de saco cheio delas. Então temos que agüentar chefe, agüentar colegas de trabalho, agüentar tudo. E permanecer firme ao fim do dia para um encontro, talvez.
A mulher deveria vir com um manual de instrução. Sim, porque ficar explicando para os homens a maneira como devemos ser tratadas é a coisa mais chata do planeta. Homem não entende a nossa língua. De repente um manual em árabe, explicaria melhor.
A mulher quando chega a se entregar para uma pessoa, no mínimo o que ela carrega em si é um sentimento. Pode ser tesão, carinho, a merda que for....mas um sentimento.
Então acontece um namoro. E com o namoro vem ainda mais chatices da parte das “amigas” do namorado. Aquelas amigas que ele já pegou no passado, sabe?
Então você é obrigada a ouvir “Você deu sorte que eu fui com a cara dela”.
Quer saber? Acho que toda mulher deveria ter o direito de mandar as “ex-peguetes” do namorado pro inferno. Não por serem “ex-peguetes”. Mas por se acharem no direito de opinar em alguma coisa. Licença para um parêntese (uma mulher com a outra é a coisa mais falsa que existe). Falo por mim...sim! Eu não gosto, eu TOLERO. Até o dia que eu explodir. Tenho esse direito, oras!
Já vi que estou desviando minha atenção. Então vamos voltar a explicar a mulher...eu disse que é complicado...
A mulher, quando está com um homem, tem certas necessidades. Necessidade de afeto principalmente. De Atenção. De tolerância.
A mulher gosta de sentir que há cumplicidade. Que o que acontecer entre o casal, ficará apenas entre os dois. E que ele não vai expô-la numa roda de amigos e ficar contando vantagens. Pelo amor de Deus...isso é coisa de adolescentes de 15 anos!
O mal dos homens é que eles demoram demais a amadurecer. A compatibilidade entre um homem e uma mulher deve vir acompanhado por pelo menos uns 10 anos de diferença.
Perdoem-me se ofendi alguém.
Mas, como ninguém é obrigado a ler o que eu escrevo, engulam. Ou comentem embaixo.
Ser mulher, como disse, é tarefa difícil. Temos que ser amigas, companheiras, namoradas, mães, profissionais, filhas, tudo! Menos mulher na essência.
Porque ser mulher é ser artista. É fazer da vida um palco e estrear nele nossa melhor roupa e a maquiagem mais bem feita.
E um segredo para os homens: O QUE SOMOS POR FORA, NÃO INTERFERE NA NOSSA PERSONALIDADE. Então, por favor, respeitem suas parceiras antes de formular conceitos sobre ela. Por favor.

Fabyola Gleyce

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mais um capítulo...ou anexo

É incrivel como as lembranças teimam em nos incomodar vez ou outra.
Bem dizem que a superação leva tempo. E como leva. Hoje vi que as cicatrizes existem. Existem e são capazes de serem abertas facilmente. Hoje foi como se eu estivesse vendo um filme sobre a minha vida.
Hoje me deu saudade. Saudade do tempo que eu era criança e meus pais sempre estavam ali para me estender a mão. Hoje virei uma adulta. Cresci rápido demais. E com meu crescimento veio mas responsabilidades. E com as responsabilidades as cobranças do mundo. E tudo muito rápido. Acho que a minha mente não acompanhou a mudança do meu corpo de menina para mulher.
As vezes as feriadas que aconteceram no passado doem. Mas doem muito. Sinto saudade da inocência que eu tinha. Da criança protegida que eu era. Sinto falta disso. Sinto falta de ter quem me abrace quando estou triste.
Em minha opinião, o maior inimigo do ser humano é a sua própria mente. Não sei se acredito em Deus. Não sei se acredito em algo superior a eu. Isso é desesperador em alguns casos em que precisamos nos agarrar a algo, e consolarmos de alguma forma. Não ter fé é algo desvantajoso em alguns casos.
Hoje estou triste. Triste, porque sei que a cura dos meus problemas interiores estão talvez, dentro de mim mesma. E como faço pra achar o caminho que irá me levar à um lugar seguro? Impossível talvez se isso depender de mim.
Hoje estou num daqueles momento em que me sentiria sozinha mesmo em meio a milhares de pessoas. Sinto falta de tudo. Sinto falta do meu pai. Do meu cachorro. Sinto falta do amor da minha mãe, que talvez tenha morrido por mim há algum tempo.
Hoje senti raiva da sociedade. Senti raiva porque tive que rir num momento em que queria apenas me calar e ser eu mesma. Senti raiva da hipocrisia em que vivo. Raiva do mundo.
Senti falta talvez, de Deus. Ou de algo superior. Senti falta de um amigo. De um abraço confortador, de me sentir num abrigo seguro por algum tempo que seja.
Existem horas que as palavras não resolvem. E falar é pior. Acho que por isso existem as lágrimas.
A mente é uma coisa estúpida e fantástica ao mesmo tempo. Ou ela te ajuda a resolver os problemas numa progressão rápida ou ela acaba de deixar pior. E como controlá-la?
As vezes sinto que estou sendo marionete de um sistema o qual devo me encaixar a qualquer custo. Talvez seja essa a razão da crise de choro que dei hoje. Incompreensão.
Quando acontece isso, pra mim a melhor solução é o silêncio. Ou quando consigo chorar, são as lágrimas.
Sei que hoje o sentimento de nostalgia tomou conta de mim. De repente me senti insegura. Tenho saudades de tudo que já perdi. Saudades do meu pai, do meu cachorro, do meu...
Hoje estou triste.
Hoje senti falta de Deus. Do carinho que ele tem por mim. Me senti solitária em meio à um mundo tão conturbado.
Não sei...foi só hoje...amanhã eu amanheço melhor.
E assim os dias seguem. Só quero a minha força de volta.
Escrever é sempre bom...alivia a pressão interna. E assim vai mais um capítulo.

Fabyola Gleyce

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Feliz aniversário, Luppy.


Já fazem seis meses que você se foi. E a saudade não passa. Não tem um só dia que não penso em você.
Como sinto saudades do seu abraço de manhã e de tarde quando chegava do serviço. Sinto falta do seu amor que era tão puro e verdadeiro. Como você me amava...
Sabe filho, as vezes sento aqui e escrevo pra você como se isso de alguma forma fosse chegar até você. É como se estivesse um anjo triste perto de mim. Sinto muitas saudades sua.
Se você estivesse aqui eu não sofreria tanto.
Você foi o meu melhor. À você eu consegui entregar tudo o que existia em mim. Foram 14 anos juntos, e seria seu aniversário este mês. Mas você não está aqui. As vezes me pergunto se nos encontraremos um dia. Você foi embora e eu nem me despedi de você. Quando olho as suas fotos vejo como seu olhinho brilhava perto de mim. Você me entendia. Me amava.
Questiono Deus o por quê Dele ter te levado. Eu precisava tanto de você...como ainda preciso. Sabe, meu luto ainda não acabou. Sinto que você está aqui ainda e me recuso a acreditar que suas cinzas já não existem mais.
Hoje é o típico dia que precisava de você perto de mim. Não consegui tirar a sua foto do meu desktop até hoje, e não tem um só dia que o primeiro pensamento do meu dia não seja você.
Você era meu caminho, minha luz, meu filho. Espero que nos encontremos em breve.
Se eu tivesse um desejo sequer, pediria a Deus que me desse um dia apenas com você. Pra matar a saudade. Dói Luppy.
Fico imaginando o que você está fazendo, onde você está, se está me olhando. As vezes sinto sua presença, em sonhos você está sempre junto comigo.
Luppy, você se foi e deixou aqui tantos planos que eram para ter sidos concluídos. Que saudade...céus.
Perder você foi como perder um filho. Um filho amado, querido, que nunca me decepcionou em nada. Discordo quando dizem que não existem seres perfeitos. Você era. Era e é. No meu coração você está inerte e nada nunca vai tirar você daqui.
Espero que você esteja em um céu de cachorrinhos lindos como você esperando o dia em que iremos nos encontrar. Sabe, você é o único ser que consegue arrancar lágrimas de verdade de mim. Essas palavras que escrevo agora podem parecer loucura para alguns. Pra mim são palavras que não tive tempo de te dizer. Sua imagem é algo fixo na minha mente. Pensar em você faz-me sentir um pouco melhor nos momentos em que a solidão e a tristeza vem bater a minha porta. Me perdoe por tudo o que não deu tempo de fazer pra você.
Você não viu o filho que eu ainda vou ter, você não viajou comigo pra Fortaleza, não vai entrar no meu casamento. Você era bom demais pra ter morrido.
Você foi meu melhor relacionamento. Foi a melhor coisa que já passou pela minha vida. Nem se eu quisesse te agradecer por tudo o que você já me fez, eu conseguiria. Você era parte de mim. E agora sinto que parte de mim se foi.
Sei que você está vivo em algum lugar. Sei que você não morreu. Sei que sua alma está aqui comigo. Mas parece não ser suficiente. As vezes peço a Deus pra que me leve pra junto de você, pra que eu possa te dar um abraço apenas. Aquele abraço que não deu tempo de te dar.
Você me ajudava a cuidar de mim mesma. Me suportava. Me alegrava. Sempre estávamos bem juntos. E agora não tenho mais você. Não tenho mais seu amor, nem seu contato, nem nada. É injusto.
Peço a Deus pra que esse sentimento de vazio que carrego em mim evapore, mesmo que aos poucos. Eu sinto saudades demais de você.
Parece que foi ontem que passeamos lá na pracinha e eu soltava a sua corrente.
Cara, você foi embora muito cedo. Que câncer estúpido. Que doença estúpida. Logo com você... bem dizem que os bons morrem antes.
Sua mãe está aqui agora, redigindo essas palavras e derramando umas boas lágrimas...
E no fim é só pra te dizer “FELIZ ANIVERSARIO”, e se de alguma forma você conseguir entender isto, saiba que te amarei pelo resto da minha vida. É o único presente que posso te dar.

FELIZ ANIVERSARIO, MEU FILHO.

Fabyola Gleyce

Sobre o fim de um relacionamento...


Começar um relacionamento não é fácil. Terminar é ainda mais difícil. Quem dera se os laços afetivos que são construídos dia após dia, quebrassem com a simples frase “Não dá mais”.
Para um relacionamento ser verdadeiro deve haver entrega. Entrega de corpo, alma, pensamentos e ações. Um relacionamento deve vir para somar, e não completar. Não existe isso de que alguém é metade de alguém. Somos todos inteiros.
Passei por uma experiência recente, na qual me entreguei e me dediquei por inteira. Quando chegou ao fim, pude ver a indiferença estampada nos olhos da pessoa. Isso machucou. Machucou, mas não abalou.
Já sinto que sou uma mulher muito bem resolvida comigo mesma para deixar uma paixão me abalar. Com 23 anos conquistei uma carreira, tenho minhas coisas, minha grana. Um homem? Que este seja um anexo na minha vida.
Amar é muito bom. Mas amar junto e compartilhar do mesmo sentimento. É sentir que o outro está ali com você e conseguir sentir a energia que emana do corpo da pessoa. Que emana da alma. É olhar para o mesmo horizonte e compartilhar dos mesmos planos. É sentir exclusividade.
Amar é uma experiência interessante. É tentadora ao mesmo tempo que temerosa. Pode ser uma experiência boa, mas pode causar traumas.
Amar é um risco. Uma aposta, um jogo. É colocar no outro o que há de melhor em você e absorver o melhor. Amar é voltar a ser criança outra vez. É poder ser você mesmo sem precisar mentir ou fingir coisa alguma. É compartilhar desde um sorriso até uma lágrima. É ser dois seres humanos a procura de um.
O amor mais puro é aquele que há sintonia. É sentir que a pessoa está ali o tempo todo, mesmo na ausência. É cuidar de si e do outro. É ter um apelido exclusivo para a pessoa amada. E não mais um.
Terminar um relacionamento requer fôlego. Fôlego para erguer a cabeça e dizer “que a vida continua e se entregar é uma bobagem...” – Renato Russo.
Shakespeare já dizia que “não importa em quantos pedaços seu coração foi partido. O mundo não pára para que você o conserte”.
Talvez a vida a dois seja apenas para alguns. Talvez para outros, como eu, o destino seja trabalhar e curtir um bom rock and roll. Talvez não exista alguém, ou talvez este alguém já esteja ao meu lado. Como disse, é complicado.
Complicado, mas bom. Quem dera eu poder estar em uma redoma onde fosse possível não sofrer por amor. O poeta já dizia: “é tão bom sofrer por amor e continuar vivendo”.
Então...que venha a próxima experiência. Minhas lágrimas hoje são degraus com os quais construirei a minha vida. Se for a dois, que seja. Mas se não for, paciência.
O importante ao final de tudo é poder erguer a cabeça e dizer: "Eu fiz o meu melhor''.

Fabyola Gleyce